Poderia definir Henry como um mauricinho mimado e egoísta, mas que sabe manter as aparências de um cara legal. Um sorriso muito simpático e convidativo. Os olhos azuis intensos que "hipnotizam" aqueles que o olham por muito tempo. Graças às suas qualidades físicas, Henry consegue muitos amigos e se socializa com facilidade. Porém, ele é extremamente falso e traidor. Nunca amou ninguém de verdade e tem um coração de pedra, insensível ao sofrimento alheio. Lhe dá prazer ver os seus inimigos sofrerem ou morrerem. É um cara muito esperto e inteligente, capaz de notar coisas que ninguém vê. É muito observador e rancoroso. Tem uma memória muito grande quando se trata de lembrar de quem o fez algum tipo de mal. Em resumo sua característica mais forte está disfarçada em seu codinome... "Treach" que vem de "Treacherous", ou seja; traiçoeiro (em inglês). Ele não é mau sem motivos, apenas caso se sinta ameaçado.
Henry nasceu num belíssimo dia vinte e quatro de outubro de 1994, em Londres, na Inglaterra. Seus pais, enquanto casados, eram donos de duas empresas que - juntas e associadas - detinham o monopólio em certa área da indústria alimentícia inglesa. Logo, o garoto havia nascido em uma família extremamente rica e por isso, não podia sair muito para fora de casa sem estar acompanhado de guardas, pois muitos dos que tiveram suas empresas falidas por conta da empresa da sra. Carter e do Sr. Smith, tentariam acabar com a vida do filho do casal.
Depois de dezessete anos tendo aulas com um professor particular que vinha até a mansão da família de segunda a sexta-feira e tendo como amigos somente alguns velhos de terno que vinham uma vez ou outra fazer negócio com os seus pais, Henry passou a se revoltar contra o mundo e contra a própria vida. Seu passatempo preferido era cultivar todo tipo de plantas e flores no enorme jardim de sua casa. Ele nunca enjoava disso.
Os pais dele o mimaram muito e o criaram da forma mais errada possível, dizendo que o mundo estava cheio de pessoas más querendo acabar com ele. O menino cresceu sabendo que os outros humanos não prestavam e sonhava com planos de que um dia dominaria eles.
O garoto aprendeu a dirigir, estudou muito, aprendeu culinária e futebol... e tudo isso sem se aproximar muito da área urbana de Londres. Quando completou dezoito anos, os pais de Henry permitiram que ele fosse para uma universidade particular caríssima, que ficava em Londres mesmo. O dia em que ele finalmente pôs os pés para fora da mansão e o chofer o levou para a cidade grande foi um dos poucos momentos felizes na lamentável vida do rapaz. Ele entrou na universidade e sob recomendação dos seus pais, usava o pseudônimo "Trent Haynes" para não ser reconhecido como um Smith.
Na universidade, teve seus primeiros contatos sociais verdadeiros e devido a sua criação errônea, não gostou nem um pouco disso. Mas numa última tentativa de ser bom, o garoto passou a sorrir para todos, procurava conversar sobre qualquer assunto que ele entendia como política, culinária, esportes e agricultura. Aos poucos, as pessoas foram gostando mais dele e ele começou a fazer muitos amigos. Mas em seu coração, ele odiava aquilo, ele sabia que todos ali eram ameças mortais para ele e culpados pela sua infância ter sido tão horrível.
...
Com dezenove anos, estando de férias da universidade; o garoto - que agora já era homem de verdade - aproveitou que não estava sendo vigiado para sair do campus. Saiu sem nada nos bolsos, apenas seus documentos e algumas libras para um lanche. Ele estava curioso para saber como era o resto da cidade.
As ruas por ali eram escuras e frias, chegavam a ser amedrontadoras. Todas os muros das casas por ali eram cobertos por plantas e musgos de todo o tipo. Não demorou muito para que um homem virasse a esquina à frente de Henry e apontasse uma arma para sua cabeça. "Passa tudo."
Eram raros assaltantes na Inglaterra, mas digamos que o sr. Smith não tem muita sorte nesses casos. Quando estava prestes a entregar suas únicas libras para o criminoso, ele viu as folhas dos muros se moverem. Nunca em seus trabalhos de jardinagem ele havia visto aquilo. As plantas começaram a crescer rapidamente e se enrolaram na arma do ladrão. Em seguida, o derrubaram, prendendo seus pés e continuaram a se enrolar por todo o corpo do rapaz. Sem pensar duas v-e-z-e-s, Henry pegou a arma e a apontou para o criminoso. Atirou bem na cabeça dele e o matou. Obviamente, foi preso.
Ele passou apenas um dia na cadeia e de alguma forma, ele havia sido inocentado sob a alegação de que o tiro fora em legítima defesa. Uma testemunha disse ter visto tudo o que aconteceu. Mas Henry tinha certeza que a rua estava totalmente deserta e que aquilo era uma desculpa para libertar o filho daquele casal rico...
...
Foi levado para a academia e seu colega de quarto o acusou de ser um espião traidor, com raiva, Henry se vingou e foi expulso da academia após ter prendido seu companheiro em sua própria cama com espinhos e hera venenosa. O garoto morreu. Desde então, o vilão usa o dinheiro que herdou dos pais para sobreviver, às v-e-z-e-s cometendo pequenos furtos. Sempre conversa com as pessoas que encontra, vê se elas podem ser úteis e caso a resposta seja negativa, o garoto simplesmente some.
Dom Fev 14, 2016 3:04 pm por Galaco
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