Sebastian Michaelis
Bem ou mal, pouco me importa, trabalho para quem pagar mais. Afinal o mundo sempre foi puro cinza.
Personalidade
Assim como os dois lados de uma moeda Sebastian possui um lado calmo e astuto que usa para sempre lidar com as situações, sempre bem educado, o garoto sempre sorri para todos e coloca acima de tudo sua obrigação de cumprir as ordens daquele que ele decide ajudar ou, daqueles que contratam seus serviços e por outro lado ele também possui um lado sadomasoquista que sempre está em busca de algo que o envolva em extrema adrenalina e o permita desfrutar do prazer de uma luta. O garoto sempre esconde suas emoções e pensamentos com um sorriso falso e gentil, hora ou outra fazendo uma piadinha somente para lhe dar um ar mais agradável.
17 anos
Pseudo-Vilões
Ultimate (Farei Ficha)
Sebastian Michaelis
Death Kid
Matt Bomer
Historia
Eu era filho de um soldado francês quando era pequeno, pelo menos era isso que o diretor do orfanato sempre me dizia, e pelo que se sabia ele havia servido ao lado de meu pai e o visto morrer, nunca me disseram nada sobre minha mãe e eu de alguma forma nunca me interessei, minha vida no orfanato era simples, mas divertida. De manhã eu estudava com os outros garotos e a tarde eu tinha uma liberação dada pelo diretor para poder treinar com ele o Savate. O que eu estava indo fazer naquele mesmo instante.
(...)
Savate: Arte marcial francesa que mistura chutes e socos potentes. Era isso que eu fazia, era isso que meu tio fazia e que pelo que eu sabia toda a minha família sabia. Lutar era algo que vivíamos fazendo a gerações, éramos guerreiros, soldados, lutadores ou ao menos era o que o Diretor sempre dizia para mim nas sessões de treinos.
E era na arena, carinhosamente chamada por mimde “O Redemoinho” onde centenas de objetos de impacto eram pendurados por centenas de cordas giravam em torno de quem estava no centro e essa pessoa ao golpear um dos objetos causava uma reação em cadeia que fazia todos os objetos se moverem e a atingirem várias e várias vezes até a pessoa aprender a desviar dos objetos e se defender, para os outros aquilo era o inferno da dor, para mim, meu parque de diversões.
—Está prestando atenção Sebastian? Olhei para o homem que até agora estava falando sobre relatórios do dia e sorri de canto, apesar de eu ter o sorriso de minha mãe (Assim eu pensava), todo o resto eu devia ao lado da família de minha pai ( Assim o diretor dizia). Enquanto eu possuía uma pele pálida e um corpo magro, mas definido, meu pai possuía uma pele morena e um corpo definido por várias horas de treinos e musculação, tudo em meu tio era feito de puro músculo e força, mesmo que na foto que o diretor me mostrou ele já estar com uns quarenta e poucos anos.
— Alto e claro senhor Falei enquanto sem emitir sequer um aviso saltei sobre ele em uma voadora que mirava sua cabeça, mas ele não seria pego por um golpe tão simples e logo desviou para a esquerda dando um risinho de desprezo enquanto eu aterrissava suavemente no chão. O treino ia começar.
(...)
Mesmo depois de ter passado há ultima duas horas treinando Savate com ele meu tio (Como o diretor queria que eu o chamasse) ainda insistia que eu fizesse o treino do redemoinho e nada que eu dissesse poderia mudar essa decisão dele, o que realmente era irritante, mas como ele havia mandado, ordens eram ordens. E então assim que eu golpeei o primeiro objeto de madeira ele bateu em outro que bateu em outro e assim foi se repetindo até que todos os objetos estavam girando e se movendo em todas as direções e indo várias vezes em minha direção, mas como sempre, de alguma forma eu sabia quantos segundos levava para cada objeto atingir um ponto, sabia os segundos de meus movimentos e desviava facilmente de todos os objetos objetos com movimentos mínimos, sempre sabendo em que segundo o objeto ia me acertar e desviando no momento certo, era como se eu conseguisse enxergar o tempo com perfeição.
Horas depois eu estava deitado em minha cama, um garoto de seis anos cansado, que pensava em como seus dias estavam sendo chatos. Mal sabia eu o que iria acontecer no dia seguinte.
(...)
Eram cinco horas da manhã e eu já estava acordado, nunca fui de dormir muito tarde ou de fazer birra como os outros garotos, e por isso mesmo assim que acordei logo comecei a andar por todo o orfanato que estava vazio e silencioso. Então ouvi o grito de uma garota e corri.
Demorei cinco minutos para chegar ao “redemoinho” e pela primeira vez, eu vi uma cena que eu considerava ser possível somente em filmes: Uma garota estava caída no chão, chorando com as roupas rasgadas enquanto um garoto que eu conhecia tentava tirar as próprias calças, um filme de terror acontecia a minha frente e o monstro como sempre era um humano.
(...)
No orfanato havia um garoto, o mais velho de todos nós, chamado Abner Kane, ele era simplesmente um garoto de quatorze anos de idade que gostava de se exibir por ser o mais alto de todos os outros órfãos, e tinha a triste ilusão de ser o mais forte de todos os órfãos, triste ilusão, é verdade, mas mesmo assim ele vivia chantageando, ameaçando e batendo em todos que o irritavam ou simplesmente por que assim o queria, mas curiosamente ele nunca havia me enfrentado, pelo menos não até tentar estuprar Amélia.
(...)
Depois de superar o fato de que eu estava vendo um monstro atacando uma garota eu simplesmente avancei pegando a adaga que o diretor havia me dado aos cinco anos ( Sim, os presentes dele eram sempre desse tipo) e avancei contra o monstro soltando um estupido grito de "Ahhg' ridículo mesmo para um garoto de seis anos. Mas antes mesmo que eu fizesse a idiotice de tentar matar alguém e ser preso por assassinato, fui parado por um chute que eu podia reconhecer em qualquer lugar do mundo, mesmo se estivesse cego: O chute do meu tio e diretor do orfanato.
Antes que eu pudesse sequer protestar sobre o fato dele me impedir de ajudar uma garota em problemas ele simplesmente se virou de costas e atacou o garoto com um chute na nuca, feito de forma tão ágil que ao invés de o matar, simplesmente o nocauteou.
Logo depois de matar o monstro o diretor simplesmente andou até mim, suas feições sérias e duras que raramente eram vistas e se ajoelhou em minha frente, respirando fundo antes de falar, calmo e sucinto.
– Sebastian, o mundo que você vive tem mais mistérios do que você pode entender, mas eu vou te explicar tudo com o tempo, mas para começar direi uma coisa: Você, assim como eu, descende de uma longa linhagem de heróis, vilões e ajudantes, alguns servindo ao bem, outros ao mal e também uns que só serviam a si mesmo, um dia você terá que escolher seu próprio caminho – Antes que eu pudesse perguntar qualquer outra coisa ele simplesmente se levantou e saiu andando como se nada tivesse acontecido. Eu conhecia bem o suficiente para saber que o resto ele só iria falar quando quisesse.
[...]
Dez anos, esse foi o tempo que demorou para que ele resolvesse me contar toda a historia de em que raios de mundo louco eu estava vivendo e enquanto nos vivíamos mudando de cidade, pulando de base militar para base militar e meu tio me passava missão atrás de missão, me treinando e me preparando para o que eu estava a enfrentar, sempre com a ajuda de meu professor e diretor, mas o mais importante de tudo eram as coisas que ele haviam me ensinado ano após anos: Nossa família era em base um clã mercenário que trabalhava para qualquer um que pagasse o preço certo, nunca ligando se era considerado heróis ou vilões, mas mais cedo ou mais tarde, todos escolheram um lado, assim como eu um dia teria que escolher.
– Adeus meu aluno e amigo, viva suas próprias aventuras a partir de agora, eu prometi a seu pai que iria te treinar e assim o fiz agora é por sua conta, toma, era do seu pai – Anunciou o diretor me entregando um cartão de um famoso banco e sorrindo de canto, eu sabia que em nossa família, quando os jovens saiam de casa, os pais o entregavam o primeiro cartão que eles haviam ganhado, e esse era o simbolo que agora, o filho estava por sua própria conta e assim que me entregou o cartão e sorriu, o diretor partiu para dentro da base militar, não havia necessidade de palavras melosas e de despedida, agora era nossa de viver minha própria vida. Então simplesmente o saudei como um bom militar e virei às costas para aquele que me ensinará tudo que eu sabia, estava na hora de viver uma nova vida e para isso eu tinha que chegar a academia, onde eu podia fazer amigos, inimigos e clientes... Minha historia começava agora.
Dom Fev 14, 2016 3:04 pm por Galaco
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