[FP] - Nicholas Fairweather

Comilão, bem humorado e um ótimo contador de piada. Nicholas é o tipo de cara que se pode procurar quando se sente mal, para baixo. Ele sempre tem a coisa certa - ainda que imprópria - para se dizer e levantar o seu humor. Há vezes em que mostra um lado radical, que vive a vida ao extremo, sempre se aventurando a fazer o que deve e o que não deve, principalmente, com a desculpa que a vida é uma só e não vivê-la de todas as formas possíveis é perda de tempo. É um bom garoto, e também inteligente, mas não fala muito dos pais, e ninguém que o conhece ousa tocar no assunto.

Nicholas vem de uma família pouco influente de Cristacia. Seus pais o criaram ensinando-o a respeitar todo e qualquer tipo de ser vivo, por isso, é um rapaz extremamente cuidadoso quando se trata da vida. A menos que essa vida se refira aos cientistas ou vilões da cidade.

O rapaz repugna todo e qualquer cientista desde o dia de seu 15º aniversário, quando dois dos tais conseguiram prender seus pais e o levaram. Desde então, Nicholas nunca mais teve notícia dos pais. Hoje, depois de 7 anos, ele acredita que seus pais estejam mortos, e um de seus objetivos é descobrir quem eram aqueles cientistas e fazê-los pagar pelo fizeram a ele e a seus pais.

Ele não deixa esse desejo destruir todas as suas virtudes, segue sendo um bom garoto, e raramente se mete em algum tipo de confusão. Seu único problema é gostar de correr riscos, e está sempre tentando se meter com alguns seguidores de Warlow, vilões independentes e agentes. Quando mais novo, e ainda estava passando pela perda dos pais, costumava entrar na padaria antes de fechar e roubar alguns pães para comer. Foi pego pelo dono do estabelecimento algumas vezes, mas nunca foi preso, pois o homem sempre se apiedava do garoto, e de graça, dava algumas bolachas (ou biscoito, leia como quiser) para ele.

O homem se apiedou tanto dele que lhe deu um emprego na padaria no inverno que antecedia seu aniversário de 17 anos, e o fez voltar a frequentar uma escola. Foi em uma das aulas de informática que o garoto decidiu frequentar, que seus poderes se manisfestaram pela primeira vez. Era uma aula comum, mas o garoto além de conseguir com maestria desenvolver tudo que o professor pediu, ele também conseguiu invadir o sistema. Não teria sido nada fora do comum, seria só um sinal de que era um garoto dotado de inteligência cibernética. O único quê que ficou no ar, fora o fato de que ele fez tudo em sua cabeça, nada programas ou sistemas de hackers. Porém, sem conseguir controlar-se, ele acabou invadindo todos os outros computadores da sala, e decidiu parar com as aulas.

Agora aos vinte e dois, foi aceito pela Liga. Foi então que ele começou a ver vantagem, e enxergar uma forma de descobrir os carrascos de seus pais. Houve uma festa de boas-vindas para os iniciandos, e como todo jovem que se preze, a turma era extremamente inconsequente e desleixada. Nicholas não era diferente. Já havia passado da conta na bebida, assim como a maioria de seus novos colegas, e meio cambaleante, no meio da pista de dança, alguém vomitou. Entre um passo e outro, um pé trocado e outro, ele acabou pisando vômito do dito cujo e escorreu, caindo em cima da poça. A garrafa de vodca em sua mão se partiu em vários pedaços e uma boa confusão foi iniciada. Pessoas gritavam, outras corriam, e ninguém parecia estar disposto a ajudar o garoto novo, sujo de vômito e bebida destilada. A não ser aquela ruiva, que segurou seu braço e o ajudou a se levantar. Um caco de vidro havia cortado sua bochecha, e ela ardia. O cheiro também não era o dos melhores, mas a garota sorria ainda assim. Meu nome é Borgia, e você querendo ou não, vou te ajudar porque você está podre, precisa de um banho e um curativo nesse rosto. Vem, Nicholas não se recusou, não fez birra, nem abriu a boca pra falar nada. Nem tinha condições para nada.

Nos meses que passaram, Borgia se tornou sua melhor amiga e confidente, além de uma ótima ajudante - apesar dele odiar chamá-la assim.