[FP] Lundberg, Alfie

Paciente mas extrovertido. Alfie é um complexo de emoções fortes; adora adrenalina mas também gosta de sentir a paz no seu mundo. Não há tempo ruim apara o extrovertido Alfie; ele está sempre sorrindo, se divertindo e de bem com a vida. Seguro de si próprio e das suas habilidades, Alfie entrou em Helter High Academy com o objetivo de superar-se a si próprio e não só.

Um pouco atrás da sua vida, Alfie costumava utilizar o seu poder para ajudá-lo na sua "profissão" de Hacker. Depois de saber da iniciativa do Instituto, mudou a sua maneira de pensar e tornou-se uma nova pessoa, apesar de ainda ter conhecimentos explícitos sobre a matéria informática. Alfie adora descontrair, dormir e ficar fechado no seu próprio espaço, no entanto, não invalida a sua profissão atual. Gosta de ver o sorriso nas pessoas, encontrar-se com bandidos - que poucas vezes os leva realmente a sério. É um pouco imaturo, novato naquilo que faz, mas é isso que o torna especial.

Oi, o meu nome é Alfie.. Alfie Lundberg.
Nasci na Noruega. Como assim? É, verdade. Ainda consigo ter aquele sotaque nordico; tenho a certa que sou descendente Viking, mas não posso prová-lo. Os meus pais, por conta da crise europeia, imigraram para América quando descobriram a estranha ligação que eu possuía com o mundo envolvente. Já desde de muito novo, quando me irritava, as luzes apagavam-se e acendiam-se, os cabos elétricos moviam-se até mim e até mesmo os electrodomésticos costumavam... Passar-se ao meu lado. Estranho, não? Uma vez, o meu pai tentou trazer um padre para que eu fosse "curado". Eu tinha apenas cinco anos, e não fazia a mínima ideia do que estava acontecer. Apenas ria; gargalhava com força e metade do quarteirão ficou sem luz.

Então... Eu mudei-me para a América. Já havia aquela história toda dos "Super-Heróis"; pessoas com poderes, mutantes. Mas eu não acreditava que eu próprio era um deles. Ué, conseguia acender e desligar luzes. Se calhar nem era eu, mas sim um espírito qualquer.
Vivia em Chicago, uma cidade com alguma criminalidade. Aos quinze anos, eu era conhecido como o "Machine_320". Não zoem, mas isso era um nome conhecido na deep web. Precisava de alguma ligação com a polícia? Eu podia conseguia entrar nos seus ficheiros. Queria saber algum detalhe de uma vida privada? Eu encontrava. Apenas havia uma contra-proposta: dinheiro. Sim, eu sei, não sou lá muito generoso.
Os Hackers reuniam-se em grupos, e eu era uma espécie de... Ranger da "Meg@Force"; por alguma razão, aquele meu pequeno dom de acender e desligar luzes, dava-me o poder de controlar centrais elétricas, ganhando certos avanços, conetando-me com a internet e até mesmo com outros sistemas; conseguia codificar códigos avançados, com um simples toque no ecrã. É claro, esse era o meu pequeno segredo. Imaginem se alguém descobrisse. Um grupo de Heróis iria, certamente, à minha casa procurar pelo "ladrão informático".

Ok, aos dezasseis anos já sabia que eu não era propriamente normal; mas eu não queria ser como os freaks dos Heróis que lutavam contra vilões... Demasiado, old school, não é? Mas algo mudou isso. Estava a fazer um daqueles trabalhos de busca aos perfis pessoais, e cheguei a descobrir que um grupo da máfia italiana mantinha contato com uma possível vítima. Sabia o que tinha que fazer, avisá-la. Mas assim, eu seria descoberto, certo? Teria que ser fisicamente. Adquiri o seu contato, modifiquei a voz e telefonei-lhe. Marquei um encontro simples, mas esqueci-me do pequeno pormenor: eu não sou o único hacker no mundo. E a máfia tem sempre alguns, não é verdade?
O encontro não correu como planeado. A máfia apareceu, houve um tiroteio. Os heróis vieram. Repararam nos meus poderes quando eu os utilizei sem controlo para salvar a minha prioridade: a vítima. Foi aí que vi o que eles faziam era exatamente a mesma coisa que eu; salvavam vidas de uma maneira diferente.

Entrei na Helter High Academy aos dezassete anos, e estou lá desde então. Talvez consiga ampliar os meus poderes e voltar a ser um hacker... Mas essa não é mais a minha cena.